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Ser positivo nas redes sociais aumenta o engajamento e a predisposição de compra

Atualizado: 12 de out. de 2020


Por que você tem uma página de sua clínica/consultório no Facebook ou no Instagram? Para entreter e divertir? Informar seus seguidores sobre novidades? Ensinar coisas? Atrair clientes de modo direto? Gerar autoridade? Impulsionar vendas? Outras? Todas as anteriores? Seja como for, este assunto abaixo merece sua atenção.






Você sabia que ver mais emoções positivas no Facebook leva a um humor mais positivo que, por sua vez, aumenta a probabilidade de engajamento e até de compras? E não é de hoje que se sabe isso, como quero te mostrar.


Mazaheri et al. (2011) descobriram que os sentimentos que os clientes têm ao visitar o site da empresa influenciam positivamente a intenção de compra. Eles também descobriram que o valor percebido de entretenimento do site influencia positivamente as atitudes dos clientes.


Varhagen & van Dolen (2011), levaram essa intenção um passo adiante, mostrando que a intenção positiva leva a compras reais. Em suas pesquisas, eles descobriram que “o comportamento (de compra) do consumidor tende a ser dominado mais por emoções positivas e menos por emoções negativas”.


Eles afirmam que, se o feed de notícias do Facebook (ou qualquer rede social) dos clientes os deixa de bom humor (com sentimentos positivos), é mais provável que comprem.


Em outra pesquisa, de 2014, Kramer et al. mostraram como eles manipularam feeds de notícias em participantes voluntários para selecionar apenas as postagens menos positivas (ou negativas) de seus amigos e ver o que acontecia com quem se alimentava destas informações. Como resultado, eles encontraram uma forte ligação entre ver emoções positivas em feed do Facebook e geração de bom humor e emoções mais positivas que, por sua vez, aumenta o engajamento e predisposição de fazer negócios.


Ver coisas boas e positivas nos anima e motiva. Essa foi a conclusão. O contrário é igualmente verdadeiro. Por isso, postar cenas de procedimentos cirúrgicos, fazendo pose segurando seringas ou quaisquer imagens que gerem sentimentos negativos (medo, repulsa, nojo etc) deve ser algo que um profissional da saúde JAMAIS deveria fazer nas redes sociais.

Mas como isso influencia os negócios em redes sociais?


Funciona assim: as páginas de negócios do Facebook têm pessoas (amigos) comentando e compartilhando suas postagens, dando “likes” e tudo isso aparece no feed de notícias e atividades de seus amigos. Portanto, se você gerar bons sentimentos em sua página de negócios, aumenta a probabilidade deste engajamento (leia-se principalmente compartilhamento) e maior abertura àquele conteúdo.


Se sua página for divertida, positiva ou interessante, isso melhorará a forma como os clientes veem seu negócio, sua atividade profissional. Quanto maior o sentimento positivo com a página, maior a probabilidade de terem o mesmo sentimento com o serviço a ser adquirido. E, se eles acreditarem que o serviço que receberão é positivo, é mais provável que queiram comprar de você.


Mas atenção: isso não quer dizer que você tem que fazer piada ou postar memes na sua página para ser seguido. NÃO É ISSO!!! Descubra qual a SUA FORMA de ser positivo, ou seja, de gerar bons sentimentos em seus seguidores e candidatos a clientes. A um oncologista, por exemplo, basta ser otimista quanto ao prognóstico e demonstrar este tipo de espírito confiante em suas postagens. Um endocrinologista, por sua vez, não deve ficar dizendo apenas o que o diabetes pode causar de danos, mas como seus clientes podem ser felizes e ter vida normal seguindo boas orientações e práticas saudáveis. Entendeu?



Resumindo:


-Emoção positiva em suas postagens leva a emoções positivas offline.


-Emoções positivas em um site (ou redes sociais) levam a opiniões positivas em relação ao serviço que, por sua vez, levam a intenções de compra.


Agora que você já sabe disso, o que vai fazer a respeito? Vai continuar postando fotos de procedimentos cirúrgicos e poses segurando seringas?





Referências:


Adam DI Kramer, Jamie E. Guillory e Jeffrey T. Hancock (2014). Evidência experimental de contágio emocional em larga escala por meio de redes sociais. Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América, 111 , 24, pp 8788-90.


Ebrahim Mazaheri, Marie-Odile Richard, Miche Laroche, (2011). Comportamento do consumidor online: comparação de visitantes de sites canadenses e chineses. Journal of Business Research (Vol. 64), (Issue 9), pp. 959-965.


Tibert Verhagen e Willemijn van Dolen (2011). A influência das crenças da loja online na compra por impulso online do consumidor: um modelo e aplicação empírica. Information and Management, 48, pp 320-327.




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